sexta-feira, 27 de abril de 2012

Prólogo - A Drop In the Ocean



  "A última desculpa
  Que eu vou reivindicar
  Eu era um garoto
  Que amava uma mulher
  Como se fosse uma menininha"
  (Ron Pope)

   Querido Diário,
   Eu ainda lembro do primeiro dia em que a vi, da surpresa que passou pelo meu corpo junto com o choque ao me deparar com uma cópia exata da mulher que destroçou a minha alma.
   Logo soube o quanto ela era mais.
   Ela era mais doce, gentil e frágil. Ela era humana e errante, tinha a perfeição em sua própria imperfeição. Não algo atraente e maquiado como Katherine, que mais se comparava com um boque de flores, mas de flores mortas e sem perfume.
   Ao contrario, Elena era como a flor de um jardim, pode não percebe-la ao lado de tantas flores iguais, mas ela esta lá, com o seu aroma diferente e seu aspecto delicado. Linda e viva.
   Eu poderia ficar aqui, escrevendo mil poemas sobre como eu a amo e não vivo sem ela. Mas não posso, exatamente pelo fato de que tenho de arranjar uma forma de fazer o impossível, viver sem Elena.
   Damon conseguiu, ele não precisa me atormentar pelo resto da eternidade, pois enquanto estou sentado nessa poltrona de avião o meu coração esta sendo massacrado e arrancando do meu peito.
   E meu coração ficou lá, junto com ela na entrada do aeroporto. Pois agora, meu peito esta oco, sem vida e sem amor.
   Isso tudo começou a apenas uma semana atrás.

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